O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), reforça o alerta para que pais, responsáveis e jovens busquem as salas de vacina em todo o estado e recebam a imunização contra o HPV (Papilomavírus Humano). Além da faixa preconizada de 9 a 14 anos, desde 1º de abril a vacina também está disponível para o público de 15 a 19 anos. A procura, no entanto, está abaixo do esperado. 3824s
Do público estimado de cerca de 248 mil jovens de 15 a 19 anos, apenas mil pessoas se vacinaram contra o HPV até o momento. Na faixa etária preconizada de 9 a 14 anos, a cobertura vacinal está em 68,06% de cobertura para mulheres e 56,19% para homens.
A ação, que segue até o dia 30 de junho de 2025, tem como objetivo proteger quem não recebeu a dose na idade recomendada (de 9 a 14 anos) e reduzir os riscos de cânceres associados ao vírus, como o de colo do útero, pênis, boca e ânus. O HPV é responsável por 99% dos casos de câncer de colo do útero, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) — dados de 2024 sujeitos a alteração. Após essa data, a vacina volta a ser exclusiva para crianças e jovens de 9 a 14 anos.
Cobertura
A cobertura vacinal em Goiás ainda está abaixo do ideal. Em 2023, a taxa foi de 75,18% para mulheres e 55,05% para homens. Em 2024, houve um avanço, com 80,77% das mulheres e 67,15% dos homens imunizados. Os dados de 2025 ainda são preliminares, mas mostram 68,06% de cobertura para mulheres e 56,19% para homens. A ampliação da faixa etária é uma estratégia para aumentar a proteção e reduzir a vulnerabilidade de adolescentes que não se vacinaram na idade correta.
De acordo com dados da Coordenação de Oncologia da SES-GO, em 2022 foram registrados 868 casos e 238 óbitos por câncer de colo de útero no estado. Em 2023, os números subiram para 935 casos e 249 mortes, enquanto em 2024 foram contabilizados 595 casos e 242 óbitos. De acordo com o Inca, a infecção persistente pelo HPV é responsável por 99% dos casos de câncer do colo do útero.
A SES orienta que os municípios ampliem as estratégias de vacinação, realizando, por exemplo, vacinação nas escolas, criação de horários alternativos para o funcionamento das salas de vacinas e busca ativa de não vacinados. O Ministério da Saúde disponibiliza recursos para que os municípios trabalhem a vacinação nas escolas.
A vacina contra o HPV é segura, eficaz e está disponível gratuitamente no SUS. Desde 2023, o esquema vacinal é de dose única, o que facilita a adesão. A vacina é a principal forma de prevenir não apenas o câncer do colo do útero, mas também outras doenças causadas pelo vírus. A Gerente de Imunização da SES-GO, Joice Dorneles, alerta para a existência de campanhas de desinformação sobre a vacina. O HPV causa câncer e pode matar, mas temos vacina gratuita no sistema de saúde e agora está disponível também para os jovens de 15 a 19 anos. Não acreditem em informações falsas sobre a vacina, ela é segura. O que mata é a doença, afirma.
Saiba mais
* O HPV causa uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ser assintomática, mas capaz de causar lesões que evoluem para câncer.
* A transmissão ocorre principalmente por relações sexuais desprotegidas, mas também pode acontecer por contato direto com a pele ou mucosas infectadas.
* Para se vacinar, basta comparecer a uma unidade de saúde com a caderneta de vacinação e um documento de identidade.
* A SES/GO reforça que a prevenção é o melhor caminho para reduzir os casos e óbitos por câncer do colo do útero e outras doenças associadas ao HPV.
* Outras informações estão disponíveis em https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/controle-do-cancer-do-colo-do-utero/fatores-de-risco.
A vida contemporânea impõe um ritmo intenso e, com ele, cresce também a pressão emocional, sobretudo no ambiente profissional. O relatório global People at Work 2023: A Global Workforce View indica que 67% dos brasileiros relatam que o estresse afeta negativamente sua produtividade no trabalho e 31% apontam impacto devido à saúde mental.
Embora já se discuta amplamente o impacto do estresse na saúde física e mental, seus efeitos sobre a visão ainda são pouco explorados. Um estudo da Glaucoma Research Foundation sugere que níveis elevados de estresse e ansiedade podem elevar a pressão intraocular, acelerando potencialmente a evolução do glaucoma. São indícios de uma possível associação que ainda merecem investigação mais aprofundada.
Não estamos afirmando que o estresse seja um fator causal direto do glaucoma, mas ele pode atuar como agravante em indivíduos predispostos, criando um ciclo que merece atenção clínica, explica o Dr. Luiz Arthur F. Beniz, oftalmologista do CBCO Hospital de Olhos.
Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia estimam que mais de 1,7 milhão de brasileiros vivam com glaucoma, cerca de 2% da população acima de 40 anos, condição que em fases iniciais pode não apresentar sintomas. Quando há sintomas, o paciente pode perceber perda de campo visual e visão embaçada. Em alguns tipos de glaucoma, também podem surgir vermelhidão ocular e dor intensa.
A melhor estratégia para evitar a progressão da doença é o diagnóstico precoce: exames regulares a partir dos 40 anos são fundamentais para monitorar a pressão intraocular e avaliar o nervo óptico por meio de exame clínico e de métodos complementares (campimetria visual, tomografia de coerência óptica). Com o tratamento adequado, seja por meio de colírios, diferentes modalidades de laser e/ou cirurgia, de acordo com a fase e as necessidades de cada paciente, é possível controlar a doença e reduzir ao máximo a perda irreversível da visão, acrescenta o especialista.
O impacto do estresse também se reflete em hábitos de vida prejudiciais, como má alimentação, sedentarismo, insônia, consumo excessivo de álcool e até falhas na adesão ao tratamento. Tudo isso compromete o controle da doença. Por isso, além do tratamento e do acompanhamento oftalmológico, é fundamental cuidar da saúde emocional e do estilo de vida.
Sobre o CBCO Hospital de Olhos
O CBCO Hospital de Olhos, localizado em Goiânia, acumula 30 anos de experiência e é reconhecido internacionalmente pela sua expertise em retina, oftalmopediatria, e tratamento de casos raros e complexos. Pioneiro no uso de tecnologias avançadas no Brasil, o hospital possui equipamentos modernos e um corpo clínico de mais de 25 oftalmologistas especializados em diversas áreas da oftalmologia. O CBCO Hospital de Olhos faz parte do mesmo grupo da TOTUM Saúde e do Hospital de Olhos de Palmas.
]]>De acordo com a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SB), as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) afetam mais de cinco milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, são cerca de 100 diagnósticos para cada 100 mil habitantes. Diarreia crônica, urgência para evacuar, cólica abdominal e emagrecimento são alguns sintomas relacionados às DIIs. Para chamar atenção para o assunto foi criada a campanha Maio Roxo, cujo objetivo é sensibilizar a sociedade para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento correto para melhoria da qualidade de vida dos pacientes, já que na maioria dos casos não há cura.
As principais doenças inflamatórias intestinais são a Doença de Crohn e a Retocolite ulcerativa. A médica proctologista Geanna Resende explica sobre elas. A causa está relacionada a fatores imunológicos associados a fatores genéticos e ambientais, infecciosos, e até mesmo relacionados à microbiota intestinal. O intestino é cronicamente inflamado, o que causa os sintomas. Na Retocolite ulcerativa o intestino grosso e reto podem estar inflamados e na Doença de Crohn, a inflamação pode se estender para todo trato digestivo (da boca ao ânus).
Ela, que atende no Instituto Órion do Aparelho Digestivo, no Órion Complex, em Goiânia, esclarece ainda que essas duas enfermidades especificamente podem causar questões que vão além do intestino na pessoa. Uma particularidade dessas doenças é que podem surgir manifestações extra-intestinais, com aparecimento de problemas em outras áreas do corpo, como pele, olhos, articulações, coluna vertebral, fígado, vias biliares, pontua.
De acordo com a especialista, a forma de se tratar é variada. O tratamento envolve: medicamentos orais (anti inflamatórios específicos e imunossupressores), medicamentos biológicos injetáveis (anti-TNF, anti-integrinas, inibidores de interleucinas), acompanhamento nutricional, estímulo à prática de exercícios físicos e abolir tabagismo. Cirurgias também podem ser necessárias em alguns casos, comenta.
Contudo, a proctologista ressalta que cada pessoa terá uma indicação para tratar sua doença específica. O acompanhamento rigoroso como o médico especialista é fundamental, pois o tratamento é individualizado, os medicamentos são de uso contínuo e precisam ser monitorizados. Além disso, pacientes com DIIs têm duas vezes mais risco de desenvolverem câncer de intestino, por isso a necessidade de tratarem corretamente e serem acompanhados, destaca Geanna Resende.
]]>De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 19% da população brasileira têm algum tipo de deficiência visual. Deste total, mais de 6 milhões têm questões severas. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) revela que 11,6% dos entrevistados nunca consultaram um oftalmologista, evidenciando a lacuna no cuidado à saúde ocular no país. Em 7 de maio é o Dia do Oftalmologista, uma boa oportunidade para focar na sua visão.
Hoje em dia o primeiro contato que se tem com a saúde ocular é através do teste do olhinho, que deve ser feito nos recém-nascidos. "Também conhecido como teste do reflexo vermelho, é um teste realizado durante a primeira semana de vida do bebê para avaliar as estruturas do olho, garantindo que estão corretamente desenvolvidas. Este teste normalmente ocorre na maternidade, mas pode também ser feito na primeira consulta com o pediatra, devendo ser repetido algumas vezes durante os 2 primeiros anos de vida", pontua o oftalmologista Henrique Rocha.
Ele, que é presidente da Sociedade Goiânia de Oftalmologia (SGO), destaca que a primeira consulta com um oftalmologista deve ocorrer nos primeiros meses. "Recomendamos uma consulta de rotina ainda no primeiro ano de vida, idealmente nos primeiros 6 meses, mesmo que não haja queixa alguma. Os olhos são os órgãos que mais se desenvolvem no primeiro ano de vida. Existem meios de examinar e avaliar a acuidade visual mesmo de bebês, quando necessário. Conseguimos ainda avaliar o grau, o fundo de olho, a pressão ocular, tudo sem que a criança precise informar".
O especialista lembra que as crianças desenvolvem a visão cerebral até os 7 anos, no geral, por isso é essencial ter uma rotina de consultas nessa fase. "É importante elas frequentarem, independentemente de queixas ou não, um oftalmologista para ver se existe alguma alteração. Porque, por exemplo, a criança pode ter um olho que funciona muito bem e outro que não e ela nunca soube dessa diferença porque ela nasceu desse jeito. Se ela não desenvolver esse olho antes dos 10 anos, ela pode ficar amblíope: um olho que estruturalmente é normal, só que ele não tem potencial de visão cerebral e não tem como estimular esse olho depois", alerta.
Henrique Rocha elenca ainda os sinais de alerta para se procurar um oftalmologista. "Dificuldade para enxergar de perto ou de longe, visão turva ou embaçada, visão dupla, manchas escuras na visão, sensibilidade à luz, cores desbotadas, dor intensa nos olhos, vermelhidão, coceira, sensação de queimação, inchaço, olhos secos, lacrimejamento excessivo, dores de cabeça constantes. Todos são sintomas de que é preciso agendar uma ida ao especialista", alerta.
A vida moderna também afeta a saúde dos olhos, o que se torna uma necessidade a mais de não postergar as consultas oftalmológicas. "A poluição, tanto do ar quanto a visual, e a exposição excessiva a telas que todos sofremos podem ter impactos negativos na saúde ocular, causando desconforto, fadiga e várias doenças. É importante tomar medidas para minimizar esses riscos, como fazer pausas durante o uso de telas, usar óculos escuros ao ar livre e avaliar a saúde ocular regularmente com um especialista", salienta o presidente da SGO.
]]>Levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em 2023 aponta que a cólica faz parte da vida de mais de 75% das brasileiras. Essa dor é causada pela contração do útero para expulsar o sangue da menstruação e pode ser vivenciada de forma leve a moderada, geralmente melhorando com analgésicos simples e sem interferir nas atividades diárias. No entanto, se foge desse padrão, é preciso ficar atenta.
Não é normal ter cólicas menstruais intensas. Fomos ensinadas, geração após geração, que sentir dor faz parte de ser mulher, que a cólica é um sofrimento esperado do ciclo menstrual. Essa ideia está tão enraizada que muitas mulheres deixam de procurar ajuda e convivem por anos com dores incapacitantes, mas é preciso dizer com todas as letras: dor não é normal. E não deve ser tolerada como se fosse, ressalta a ginecologista Luciana dos Anjos, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia.
Neste 7 de maio é o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, doença que tem como um dos sintomas dores intensas durante a menstruação. A normalização da cólica faz com que mulheres demorem anos para receber um diagnóstico preciso e, com isso, a doença evolui silenciosamente, causando mais dor, inflamação, infertilidade e, muitas vezes, exigindo cirurgias mais complexas. Quando a dor é banalizada, perde-se uma oportunidade valiosa de intervenção precoce. Se acolhida e investigada no início, a endometriose pode ser tratada com muito mais eficácia, evitando sofrimento e complicações futuras, pontua a especialista.
A médica explica que a investigação do problema deve começar com uma escuta atenta, uma avaliação ginecológica detalhada e, quando necessário, exames de imagem específicos como Ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética da pelve com protocolo para endometriose. Mas aqui está um ponto crucial, esses exames precisam ser realizados por profissionais com experiência em endometriose.
Tanto o exame quanto à interpretação exigem expertise técnica e olhar treinado, o que infelizmente ainda não é a realidade em muitos locais, e é uma das principais causas do atraso no diagnóstico.
De acordo com a ginecologista, o tratamento da dor menstrual depende da causa. Para cólicas leves, medidas como atividade física regular, alimentação equilibrada e uso ocasional de analgésicos ou anti-inflamatórios podem ser suficientes. Quando a dor é persistente, incapacitante ou interfere na qualidade de vida, é essencial investigar a fundo e tratar a origem do problema e não apenas os sintomas, afirma. No caso da endometriose, a abordagem deve ser individualizada, levando em conta a localização e a gravidade da doença (ovários, intestino, bexiga, ureteres, parede vaginal, etc.), o desejo reprodutivo da paciente, se deseja engravidar agora, no futuro ou não tem planos de gestação, e o impacto da dor nas funções intestinais, urinárias, sexuais e na qualidade de vida como um todo.
Em algumas situações uma cirurgia pode ser indicada. É fundamental esclarecer que os medicamentos não curam a endometriose. Eles têm papel no controle dos sintomas, estabilização da doença e preservação da fertilidade. Nos casos em que há falha do tratamento clínico, efeitos colaterais importantes ou comprometimento de órgãos como o intestino ou os ureteres, pode ser indicada a cirurgia minimamente invasiva com equipe especializada em endometriose, explica a ginecologista.
A especialista salienta que os cuidados são distintos para cada caso. Cada mulher é única. E o tratamento precisa ser tão individual quanto a história de dor de cada uma. A paciente com endometriose precisa ser cuidada de forma ampla, profunda e respeitosa. Isso significa uma equipe transdisciplinar: ginecologista especializada, fisioterapeuta pélvica, nutricionista, psicóloga, sexóloga, especialistas em dor e, quando necessário, cirurgião do aparelho digestivo ou urologista. Quando combinamos escuta atenta, conhecimento técnico e cuidado real, conseguimos restaurar mais do que saúde, restauramos liberdade, autonomia e dignidade, ressalta Luciana dos Anjos.
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A Rede Estadual de Serviços Hemoterápicos – Rede Hemo, unidade do Governo de Goiás, precisa de doações de sangue com urgência. A queda nas doações afeta os estoque de sangue, em especial tipos negativos A-, B-, O-, AB- e AB+. O déficit nas doações gera impacto significativo nas 223 unidades de saúde atendidas pela rede em todo o estado. O alerta do Hemocentro tem como objetivo garantir a manutenção do estoque de sangue para dar continuidade ao atendimento ininterrupto aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A diretora técnica da Rede Hemo, Ana Cristina Novais, explica que os tipos de sangue de fatores negativos são os mais utilizados em situações de emergência. Apesar do estoque do Hemocentro estar em um nível seguro, estamos com déficit de 18%. Por isso, pedimos o apoio da população, de quem ainda não veio fazer doação nos últimos três meses, ou ainda não é doador, para contribuir com este trabalho. É um gesto simples, rápido, mas capaz de salvar até quatro vidas. O tempo entre a triagem e a coleta demora menos de uma hora, ressaltou.
As condições básicas para doar sangue são:
Estar em boas condições de saúde;
Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos, precisam de autorização);
Pesar no mínimo 50 kg;
Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
Apresentar documento com foto emitido por órgão oficial.
Onde doar?
Em Goiânia, o Hemocentro Coordenador Estadual Prof. Nion Albernaz funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas. Nas unidades da Rede Hemo localizadas no interior (Rio Verde, Catalão, Jataí, Ceres, Iporá, Quirinópolis, Formosa e Porangatu). O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.
A Rede Hemo disponibiliza o agendamento prévio das doações por meio do site agenda.hemocentro.org.br ou pelo telefone 0800 642 0457. Além da doação de sangue, no Hemocentro de Goiânia e de Rio Verde os voluntários também podem agendar doação de plaquetas, um tipo de hemocomponente utilizado no tratamento pacientes oncológicos e de doenças como dengue e covid-19.
Empresas ou instituições também podem solicitar a unidade móvel do Hemocentro para realização de ações de coletas de sangue e cadastro de doadores de medula óssea. Para o agendamento da ação é necessário ter a confirmação de 120 pessoas interessadas em participar e fazer uma solicitação via e-mail, por meio do endereço [email protected] ou pelo telefone (62) 3231-7925.
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou na última quinta-feira (20/3) boletim epidemiológico com atualizações sobre o monitoramento de dengue no município. Segundo a pasta, Goiânia registrou 5.712 casos de dengue nas 11 primeiras semanas de 2025.
Titular da SMS, Luiz Pellizzer destaca que o auxílio da população é fundamental para o controle da doença. "O avanço da dengue só pode ser contido com o compromisso de toda a população. Nós pedimos que cada pessoa tire 10 minutos semanalmente para fazer uma avaliação minuciosa do imóvel onde mora e eliminar todas as fontes de água parada", disse o secretário.
"A prefeitura tem feito sua parte, com a visita de agentes de combates a endemias a mais de 90% dos imóveis residenciais da cidade, manutenção de armadilhas para combate ao mosquito, intensificação da limpeza de áreas urbanas e estruturação da rede de saúde para atendimento aos pacientes", afirma Luiz Pellizzer. "É preciso o envolvimento e a responsabilidade de cada cidadão, porque sabemos que a forma mais eficaz de luta contra a doença é com ações de prevenção da própria comunidade", completa.
Neste ano, Goiânia registrou 291 casos de dengue com sinais de alarme e 22 casos de dengue na forma mais grave da doença, que anteriormente era chamada de dengue hemorrágica. A capital não registrou óbitos confirmadamente causados pela doença neste ano, mas tem 15 mortes em investigação. Apesar da alta no número de casos, o cenário epidemiológico em Goiânia é menos crítico do que o registrado em 2024. O município já havia registrado 7.710 casos de dengue no mesmo período do ano ado e dois óbitos causados pela doença confirmados.
Cuidados
Para evitar a situação crítica ocorrida em 2024, é importante manter limpas e trocar a água das vasilhas dos animais de estimação, cobrir piscinas quando não estão em uso, usar repelentes e sempre que possível utilizar telas de proteção em janelas e ralos.
"Quando falamos em água parada, é preciso que a população tenha atenção a objetos que podem estar espalhados pelo quintal, como pneus, garrafas, baldes, lixeiras e a água acumulada embaixo dos vasos de plantas, além do cuidado com calhas e telhas, que podem acumular água na laje ou na parte superior da residência", ressalta o superintendente de Vigilância Epidemiológica, Flávio Toledo.
Vacina
A vacina contra a dengue em Goiânia é ofertada nas seguintes unidades de saúde: CS Vila Boa, CIAMS Urias Magalhães, CSF São Judas Tadeu, CSF Guanabara I, CS Cândida de Morais, CSF Jardim Curitiba I, CSF Jardim Primavera, CSF São Carlos, CS Chácara do Governador, CS Jardim Novo Mundo, CSF Riviera, CSF Parque Ateneu, CSF Recanto das Minas Gerais, CSF Ville de , CS Goiá, CSF Eldorado Oeste, CSF Jardim Cerrado IV, CSF São Francisco, CSF Vera Cruz II, CS Cidade Jardim, CS Esplanada dos Anicuns, CSF Vila Santa Helena, Faculdade de Nutrição – UFG.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES/GO), está atento à baixa cobertura vacinal contra a febre amarela em crianças menores de 1 ano de idade. Dados recentes mostram que apenas 72,77% desse público-alvo foram vacinados no estado, número bem abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Em 2025, o Brasil já registrou 45 casos da doença em São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Pará, com 21 óbitos confirmados.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos silvestres, como os dos gêneros Haemagogus e Sabethes, comuns em áreas rurais e de mata. A vacinação é a principal forma de prevenção, sendo eficaz e segura, com décadas de comprovação científica. No entanto, a baixa adesão à vacina entre crianças menores de 1 ano de idade compromete não apenas a proteção individual, mas também a coletiva, já que a imunização em massa é essencial para a prevenção da doença. Quando a cobertura vacinal está abaixo do esperado, aumentam as chances de surtos da doença, explica a Gerente de Imunização da SES, Joice Dorneles.
A vacina contra a febre amarela é ofertada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e faz parte do calendário básico de imunização das crianças de 9 meses a menores de 5 anos (sendo uma dose aos 9 meses e uma dose de reforço aos 4 anos de idade) e dose única na população de 5 a 59 anos de idade não-vacinada. Em 2022, a cobertura vacinal no estado para crianças menores de 1 ano de idade foi de 63,68%; em 2023 foi de 67,57; e em 2024 foi de 72,77%, segundo os últimos dados disponibilizados pela Rede Nacional de Dados em Saúde. Apesar da melhora, os números ainda estão abaixo da meta mínima de 95%.
Riscos da baixa cobertura
A febre amarela é uma doença de evolução rápida e pode levar a complicações graves, como insuficiência hepática e renal, hemorragias e, em casos extremos, à morte. Em Goiás, apesar de não haver casos registrados desde 2017, a proximidade com áreas de mata e o fluxo de turistas aumentam o risco de reintrodução do vírus. A Secretaria orienta que pais e responsáveis levem as crianças aos postos de saúde para atualizar a caderneta de vacinação, reforçando que a proteção das crianças é um ato de responsabilidade com a saúde de toda a comunidade.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), desenvolve uma diversidade de programas e ações com o objetivo de oportunizar a assistência integral e qualificada às mulheres goianas. As iniciativas contemplam adolescentes, jovens, gestantes, pessoas que estão no climatério, na menopausa e idosas, entre outros grupos femininos. As ações são efetivadas ao longo do ano, em todo o território do Estado. Goiás ainda conta com uma unidade de média e alta complexidade, com atendimento e serviços de referência ao público feminino: o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu).
O secretário de Saúde, Rasível Santos, destaca que o Dia Internacional da Mulher, celebrado neste sábado (8/3), é uma data significativa para acentuar a importância do papel desempenhado pelas mulheres na sociedade. A SES-GO dedica uma atenção especial às mulheres todos os dias, por meio de ações contínuas relacionadas à prevenção, à promoção e à assistência à saúde, enfatiza o gestor.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 50,9% da população goiana é do sexo feminino. As mulheres são maioria no Estado, têm um cuidado carinhoso com familiares e amigos e são exímias profissionais. Temos uma imensa gratidão a elas, pontua Rasível Santos. Entre os programas desenvolvidos pela SES-GO destinados ao público feminino destacam-se o Goiás Todo Rosa e a Rede Nascer. Além deles, existem outras ações como a disponibilização de vacinas fundamentais à prevenção de doenças nas mulheres.
Prevenção ao câncer
A SES-GO, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), desenvolve desde 2023 o programa Goiás Todo Rosa. A iniciativa, pioneira no País, foi lançada pelo governador Ronaldo Caiado com o objetivo de proporcionar às mulheres com histórico de câncer de mama ou de ovário na família a realização do rastreamento genético, um exame preciso e de alto custo. Para efetivar o programa, a SES-GO e a UFG realizaram seminários para a capacitação dos profissionais de saúde que atuam nos municípios goianos.
A superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde da Pasta, Amanda Limongi, informa que atualmente 50 pacientes com histórico familiar da doença estão inseridos no Goiás Todo Rosa. Esse programa é considerado uma das ações prioritárias da gestão do governador Ronaldo Caiado, assinala a superintendente. O Goiás Todo Rosa visa a melhoria do diagnóstico precoce do câncer e da jornada da paciente dentro da linha de cuidado em oncologia no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atenção às gestantes
A SES-GO está concluindo a consolidação da Rede Nascer, um programa voltado à assistência integral às gestantes, às mulheres e aos recém-nascidos. Essa ação visa o fortalecimento da atenção materno-infantil em todo o Estado. A gerente de Atenção Primária e coordenadora da Rede Nascer em Goiás, Lígia Duarte, informa que a estruturação do programa objetiva implementar um sistema de saúde eficiente, ível e humanizado, capaz de oferecer o e desde o pré-natal até os dois primeiros anos de vida das crianças em todas as unidades de saúde localizadas nos municípios goianos.
O secretário Rasível Santos acentua que a Rede Nascer se propõe não apenas como uma resposta às necessidades imediatas da população materno-infantil, mas também como um agente transformador da realidade social do Estado. Por meio desse projeto buscamos engajar todos os setores da sociedade na construção de um futuro mais saudável para nossas crianças e para as mães, assinala.
Hemu
O Hemu, antigo Hospital Materno Infantil (HMI), foi fundado em 1972 e seu atendimento é 100% feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de encaminhamento da Atenção Básica. A unidade oferece atendimento de urgência, emergência e ambulatorial aos usuários tanto de Goiânia quanto do interior do estado, nas especialidades de Ginecologia, Mastologia, Neonatologia e Obstetrícia de alto risco.
Outros destaques são o Banco de Leite Humano e o Ambulatório de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (AAVVS), instalados no Hemu. O hospital também desenvolve pesquisas científicas e mantém programas de saúde voltados para a atenção integral das mulheres goianas.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), orienta a população para que observe alguns cuidados durante o período de chuvas intensas. Entre os perigos decorrente das enchentes, estão a possibilidade de contaminação de alimentos e água para consumo humano, doenças como tétano, hepatite A, Doença Diarreica Aguda, infecções como a leptospirose, dengue, além do surgimento de animais peçonhentos em função do acúmulo de lixo e entulhos.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, recomendou às prefeituras que redobrem o monitoramento da água, assim como já é feito pela pasta. Inundações e enchentes podem causar contaminação do sistema de abastecimento e dos sistemas alternativos, como cisternas e poços artesianos, explica. Além do cuidado dos gestores, a população também deve buscar canais de informação oficiais e orientações sobre as chuvas e os cuidados com doenças e vacinas, para que emos por esse período da melhor forma possível, acrescentou.
O contato com água potencialmente contaminada pode facilitar a transmissão de doenças como a leptospirose, que não possui vacina e é causada por uma bactéria presente na urina de roedores e de outros animais contaminados. Goiás registrou, em 2024, 28 casos de leptospirose, com duas mortes. Ao surgirem sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, é preciso procurar uma unidade de saúde imediatamente e informar que teve contato com água de enchente.
Ao atravessar uma área alagada, sem botas impermeáveis, também há o perigo de contrair tétano, outra doença grave causada por uma bactéria que pode estar presente em objetos de metal, madeira, vidro ou até no solo, em pedaços de galhos, espinhos e pedaços de móveis. A doença possui vacina, aplicada em três doses. O reforço deve ser feito a cada 10 anos ou, no caso de ferimentos, se a última dose foi há menos de dez anos.
Vacinação contra tétano é medida para evitar doença em casos de ferimentos
Além disso, a água e alimentos contaminados podem causar Doença Diarreica Aguda e Hepatite A. Por isso é importante filtrar, desinfetar e separar um recipiente higienizado com tampa para guardar a água tratada para beber. A filtragem pode ser feita com filtro doméstico, coador de papel ou pano limpo, depois adicionar 2 gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada 1 litro de água e misturar bem e espere 30 minutos antes de consumir a água. Itens de cozinha também devem ser higienizados com hipoclorito de sódio.
Já alimentos que tiveram contato com a água de enchentes, inundações, alagamentos e lama devem ser descartados. Em caso de sintomas como diarreia, vômitos, febre e dor abdominal é preciso buscar atendimento médico. Em Goiás, a cobertura vacinal em crianças de 01 ano para Hepatite A é de 74,62%.
Animais peçonhentos
Animais peçonhentos, tais como cobras, aranhas e escorpiões, surgem nos locais úmidos, com lixos e entulhos. Por isso, após uma enchente é necessário inspecionar todos os objetos pessoais e lugares da casa. Caso encontre algum desses animais, entre em contato com o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental ou Unidade de Vigilância de Zoonoses do seu município.
O Banco de Sangue do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, alerta a população para o estado crítico no estoque da unidade. Os tipos sanguíneos mais necessários são B e O negativos.
Nesse período do ano, ocorre uma queda nas doações por conta das férias escolares e das viagens. Além disso, nessa época a ocorrência de acidentes domésticos aumenta e, consequentemente, a demanda do hospital também cresce, explica o supervisor do Banco de Sangue, Wilson Moreira.
Vale lembrar que a doação de sangue é um ato de solidariedade que não traz nenhum risco para quem a realiza. A triagem clínica é rigorosa e o candidato só doa se estiver em boas condições de saúde. O material utilizado é descartável e não há risco de contaminação durante o procedimento.
Critérios para doação de sangue
Qualquer pessoa pode doar sangue, desde que sejam respeitados os critérios para proteção tanto do doador quanto do receptor. São eles:
* Estar saudável;
* Não estar gripado, resfriado ou febril;
* Ter acima de 50 quilos;
* Ter entre 18 e 69 anos;
* Estar descansado e alimentado. Evitar alimentação gordurosa nas 3 horas que antecedem a doação;
* Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva a menos de 1 ano;
* Não ter realizado procedimentos endoscópicos nos últimos 6 meses;
* Não estar em uso de antibióticos e antifúngicos. Caso tenha feito uso, aguardar 14 dias após o término para realizar a doação;
* Não ter evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como: Sífilis, Hepatite B ou C, Hepatite A (após os 11 anos), HIV, HTLV, Doença de Chagas;
* Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis;
* Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
A unidade funciona de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h30, e aos sábados, das 7h às 12h. Para mais informações, basta entrar em contato com a Unidade de Coleta e Transfusão do Hugol, pelo número: (62) 3270-6662 ou pelo WhatsApp: (62) 3270-6661.
Um estudo da International Stress Management Association (Isma), uma organização sem fins lucrativos, revela que 80% das pessoas economicamente ativas apresentam níveis maiores de estresse e ansiedade no final do ano. Chamada de Síndrome do Final do Ano, a sensação melancólica de encerramento de ciclos tem explicação científica e meios de ser contornada.
Para a psicóloga Ana Beatriz Sahium, que atende no centro clínico Órion Complex em Goiânia, existem vários fatores que juntos motivam este estado de espírito neste fim do ano. O fator corporal de cansaço, por já termos vivenciado tantos altos e baixos ao longo do ano, colabora muito para a melancolia. Nesse estado físico, nosso cérebro tende a valorizar e relembrar situações mais difíceis, o que pode ser um agravante para o desconforto, explica.
A falsa sensação de encerramento de oportunidades, segundo a doutora, também é um fator que engrandece o estresse e o cansaço, porém, ela sugere medidas para amenizar essa condição. É interessante nos proteger de situações e pessoas que costumam nos causar desconforto, além de promover atitudes que nos geram prazer e alegria, e com isso vamos conseguir finalizar o ano com energia renovada, indica a psicóloga.
Buscar experiências de bem-estar é um caminho para nutrir os sentimentos de prazer e alegria antes do Natal e ar o período festivo longe de sentimentos negativos, e uma dessas alternativas é a massagem. Um estudo australiano descobriu que o hormônio do cortisol, o hormônio do estresse, pode diminuir até 31% após uma massagem. Ao realizar uma massagem com foco no relaxamento, há pontos específicos do corpo que dedicamos mais atenção para promover a sensação de bem-estar para percebermos essa diferença nos níveis de cortisol. Essa é a ciência por trás da massagem, diz Mayra Morais, enfermeira e massagista, fundadora da Fast Massagem, a primeira franquia de massagens estéticas e relaxantes sem hora marcada do Brasil.
Segundo Mayra, existem quatro pontos-chave quando o foco é uma massagem relaxante, pois essas regiões são as que melhor recebem os estímulos capazes de amenizar a sensação de desconforto, ansiedade e estresse. Na clínica oferecemos uma massagem de lifting facial, que além de resultados estéticos também tem benefícios para o bem-estar. Na região facial, uma massagem realizada da maneira correta, pode amenizar crises de enxaqueca e sinusite, promovendo uma sensação de bem-estar e relaxamento, diz Mayra.
Além da cabeça e da face, a massagem nas regiões da palma da mão e dos pés pode estimular a liberação de neuro hormônios como a serotonina, a dopamina e a ocitocina, que vão aliviar os sintomas do estresse e o desconforto causado por ele. A massagem toca onde nenhum aparelho pode tocar, e tem resultados únicos. Existe uma conexão entre corpo, mente, e alma, e quando oferecemos uma vivência capaz de unir todas essas ramificações do ser humano em uma experiência relaxante, podemos conquistar resultados muito agradáveis, diz a massagista.
Mayra recomenda 3 tipos de massagem que podem auxiliar a amenizar os sintomas de estresse antes do Natal
A fundadora da Fast Massagens explica que, além da massagem, ao visitar a clínica, a pessoa participa de uma experiência completa, pensada especialmente para livrá-la da sensação de agitação promovida pela rotina frenética do dia a dia. Preparamos uma recepção relaxante em todos os sentidos, com aromatização do ambiente, música e um cardápio de café e petiscos.
Beneficiários do Ipasgo Saúde que utilizam medicamentos oncológicos orais devem realizar recadastramento obrigatório de seus dados cadastrais até o final deste mês de dezembro. A medida visa garantir o funcionamento eficiente do Programa de Atenção Farmacêutica, que oferece entrega domiciliar de medicamentos e e farmacêutico sem qualquer custo para os pacientes.
O processo pode ser realizado presencialmente, de 9 a 20 de dezembro de 2024, na sede istrativa do Ipasgo Saúde, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia; ou de forma on-line, até o dia 31 de dezembro, com envio de documentos por meio do site www.ipasgo.go.gov.br. A atualização dos dados inclui informações pessoais, relatórios médicos e receitas, fundamentais para a continuidade do programa e a entrega dos medicamentos na casa dos beneficiários.
Durante este período, a emissão de guias para obtenção dos medicamentos ficará bloqueada, sendo retomada após a conclusão do recadastramento. "É um processo simples, mas que faz toda a diferença para que possamos estar ao lado dos nossos beneficiários neste momento que eles tanto precisam, pondera o presidente do Ipasgo Saúde, Vinícius Luz.
Em caso de dúvidas, os beneficiários podem entrar em contato com a Coordenação de Atenção Especializada e Rede Própria (Caerp), por meio do telefone (62) 3238-2708, em horário comercial. Também estão disponíveis os contatos da empresa parceira ABC Data Saúde, que realiza o delivery de medicamentos, por meio dos números 0800 647 8880 ou 61 3443-8880.
Documentos necessários para o recadastramento:
Documento de identificação (RG e F); comprovante de endereço; cartão Ipasgo Saúde (físico ou virtual); e-mail e telefone de contato; relatório médico da doença que justifica o uso de medicamento oncológico oral; receita médica atualizada; e os últimos exames realizados.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), alerta sobre a necessidade do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) antes de viagens para o exterior, durante as férias de fim de ano. O documento comprova estar imunizado, principalmente, contra a febre amarela e é exigido para entrada em 120 países que têm acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A exigência é válida para crianças a partir de 9 meses de idade e, para obter o certificado, a pessoa precisa ter o comprovante de que tomou a vacina.
A solicitação do certificado é fácil e pode ser feita pela internet, inclusive, por meio do Portal Expresso Goiás, que reúne serviços de todas as áreas de atuação do governo estadual. Na página, encontra-se todo o o a o necessário para preenchimento de dados, envio (em PDF) de documentos pessoais e do cartão de vacina, entre outras. O prazo para emissão do certificado é de até cinco dias.
Para quem ainda não tomou a vacina, o primeiro o para obter o CIVP é procurar um posto de saúde para se vacinar. O imunizante precisa ser aplicado pelo menos 15 dias antes da viagem para que o corpo produza anticorpos, explica a gerente de Imunização da SES-GO, Joice Dorneles. Esse momento é importante também para a atualização da caderneta de vacinação da criança, do adolescente e de toda a família, defende a gerente. Em situações excepcionais, o certificado pode ser solicitado também para meningite e poliomielite, especialmente em países com a transmissão dessas doenças.
Golpes
Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre golpes na internet sobre serviços falsos para a emissão do CIVP. Segundo a Agência, criminosos estão disponibilizando formulários semelhantes ao oficial para coletar dados das pessoas (que podem ser usados em outros golpes) e também cobrando taxas indevidas – a emissão do certificado é gratuita.
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 50% dos pacientes que têm o diagnóstico de pré-diabetes desenvolvem o diabetes tipo 2. Em 14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes e o mês também ganha a cor azul para alertar para esta doença, que devido aos números apresentados precisa de uma atenção especial. E o pré-diabetes é pouco abordado, mas também é preciso estar atento, pois é uma condição clínica caracterizada pelos níveis altos de glicose no sangue, mas não a ponto de caracterizar o diabetes tipo 2, é um sinal de alerta do corpo.
A endocrinologista Thais Castanheira, que atende no Centro Clínico do Órion Complex, em Goiânia-Goiás, explica sobre essa condição. O pré-diabetes é uma condição intermediária entre uma pessoa que tem uma glicose normal e uma pessoa que tem diabetes. Então a gente consegue definir o pré-diabetes através dos exames, como glicemia de jejum, hemoglobina glicada e pela curva glicêmica. É uma situação de hiperglicemia leve, que ainda não fecha critérios para diabetes, mas também não é uma glicose normal.
Segundo a especialista, a doença é silenciosa. Não vai gerar nenhum sintoma, é uma hiperglicemia leve, então o paciente não vai saber que tem uma alteração de glicose, a gente só vai conseguir fazer esse diagnóstico mesmo por exames, pontua, falando ainda sobre a origem dela. As causas do pré-diabetes são muito semelhantes às causas do diabetes, que é principalmente um estilo de vida que condiz com uma alteração de glicose, ou seja, um consumo alto de carboidrato, açúcar, sedentarismo e um paciente que tem uma história familiar positiva para diabetes, completa.
No entanto, a médica explica como proceder se o pré-diabetes evoluir para diabetes. Alguns pacientes vão evoluir para o diabetes, principalmente os que não aderiram às mudanças de estilo de vida. Então, eles vão precisar de um tratamento mais complexo, que vai necessitar de medicamentos. A gente tem a opção de medicamentos orais e injetáveis, mas a mudança de estilo de vida, que era o pilar do tratamento do pré-diabetes, continua sendo fundamental no tratamento do diabetes para a gente conseguir ter um bom controle da doença, afirma Thais Castanheira.
A dislexia é um distúrbio de aprendizagem que afeta a capacidade de uma pessoa de ler, escrever e soletrar de forma precisa e fluente. De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia (ABC), a dislexia pode afetar entre 5% e 17% dos estudantes em salas de aula ao redor do mundo. E 16 de novembro é o Dia Nacional de Atenção à Dislexia, data criada para alertar sobre a questão. "Ela é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta habilidades básicas de leitura e linguagem. É considerada um transtorno específico da aprendizagem (TEAp)", explica a fonoaudióloga Greicyane Castro.
De acordo com a especialista, que atende na Clínica Audilife, situada no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, a data é importante para levar o tema ao conhecimento da população. "A dislexia precisa de um nível de atenção e conscientização proporcional ao número significativo de pessoas que têm a condição. O o ao diagnóstico o mais cedo possível e o apoio educativo a todos os níveis de educação devem ser assegurados para que ninguém fique para trás".
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número estimado de casos novos de câncer da cavidade oral para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 15.100 casos, correspondendo ao risco estimado de 6,99 por 100 mil habitantes, sendo 10.900 em homens e 4.200 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 10,30 casos novos a cada 100 mil homens e 3,83 a cada 100 mil mulheres. Neste levantamento, foram considerados como cânceres os tumores de lábio, cavidade oral, glândulas salivares e orofaringe.
Para alertar sobre a questão, a primeira semana de novembro é considerada a Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal. A odontóloga Andreia Coelho, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, destaca que alguns hábitos podem aumentar o risco de desenvolver a doença. Tabagismo; consumo excessivo de álcool; exposição ao sol, principalmente nos lábios; infecção por HPV (doença sexualmente transmissível); higiene oral ruim e histórico familiar de câncer bucal. Deve-se evitar esses fatores de risco.
A especialista explica também sobre os sinais da enfermidade, que no início não doem. Uma das dificuldades no diagnóstico precoce do câncer bucal é que nos estágios iniciais não há sintomas de dor e quando vão ao dentista já está em estágio avançado. Porém, existem sinais que devemos ficar sempre atentos como feridas na boca ou nos lábios que não cicatrizam e manchas brancas ou vermelhas nas gengivas, língua, amígdalas ou revestimento da boca. Além de dor ou sensação de algo preso na garganta; dificuldade ou dor ao mastigar ou engolir; dormência na língua ou em outras áreas da boca; inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura se ajuste mal ou fique desconfortável e dor de ouvido persistente.
Pontos da boca
Segundo a odontóloga, alguns hábitos podem ajudar a evitar a enfermidade. Embora não seja possível prevenir completamente o câncer bucal, existem várias medidas que podem reduzir significativamente o risco como não fumar e evitar o uso de qualquer forma de tabaco; evitar o consumo de álcool; visitar regularmente seu dentista; proteger os lábios do sol; manter a boa higiene bucal; adotar uma dieta saudável e vacinar-se contra o HPV e usar preservativos.
Ela ressalta ainda a importância de reparar na cavidade bucal. Deve-se fazer ainda um auto exame regular da boca, ou seja, ficar atento a quaisquer mudanças ou anormalidades na boca e procurar um dentista ou médico sempre que notar algo suspeito, aconselha. Andreia Coelho explica ainda que o tratamento do câncer bucal é realizado pelo médico oncologista e cirurgião e pode envolver cirurgias para remover a lesão, radioterapia e quimioterapia.
No mês de outubro comemora-se o Dia Mundial da Visão, e o Hospital de Câncer Francisco Camargo (HCFC), localizado no KM 47 da GO-070, próximo a Inhumas (GO) recebeu o ônibus itinerante do Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR), equipado com um consultório de oftalmologia. A ação, que faz parte do projeto de atendimento ocular, foi destinada a pacientes cadastrados pelo hospital, com destaque para moradores de Inhumas, em especial idosos de casas de acolhimento.
Cerca de 200 pessoas foram atendidas durante a ação realizada no dia 8 de outubro. A diretora istrativa do Hospital de Câncer Francisco Camargo, Jussiara Soares Gonzaga , explica que a iniciativa visa levar atendimento especializado a populações que, em geral, têm menos o a consultas médicas oftalmológicas regulares.
"Devido à dificuldade de o a exames oftalmológicos pela população, oferecemos um atendimento, com foco específico para pessoas com necessidades de ibilidade. Foram atendidas mais de quatro instituições que oferecem cuidados aos idosos, além do atendimento básico à população e aos municípios parceiros do HCFC", afirma Jussiara.
A ação ocorreu na semana da comemoração, que é celebrado na segunda quinta-feira do mês. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 2,2 bilhões de pessoas no mundo convivem com deficiências visuais, sendo que 1 bilhão desses casos poderiam ter sido evitados ou tratados de forma adequada com cuidados à saúde ocular.
Opção de tela é o que não falta: televisão, tablet, computador, celular, videogame e outras que, se somadas, têm sido bastante prejudiciais para as crianças. Um relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelou que a exposição a esse tipo de dispositivo pode estar associada a problemas visuais. Segundo o levantamento, de 2020 até o ano ado, houve um aumento de 70% de casos de miopia em pacientes com idade entre 0 e 19 anos.
Esse aumento é significativo e preocupante já que a alta miopia, superior a 5 graus, pode favorecer o aparecimento de complicações que podem levar à perda completa da visão. Situação que começa a se desencadear na infância com atividades aparentemente inofensivas, como explica a oftalmologista do Hospital de Olhos de Palmas, Dra. Millane Santos. O fato das pessoas, em especial as crianças e adolescentes, arem cada vez mais tempo fazendo esforço acomodativo para perto, ao ficar olhando para um ponto tão próximo dos olhos, pode intensificar o crescimento do globo ocular, o que pode resultar na miopia e na sua progressão, alerta a médica.
Para quem se pergunta se é hora de cortar as telas da criançada, talvez não seja preciso. Até os dois anos de idade, as telas não são recomendadas e dos dois aos quatro anos o consumo deve ser de cerca de trinta minutos. Já a partir dos cinco anos, o recomendável é o uso por até uma hora. Tão importante quanto o tempo de exposição é a forma como é feita; o ideal é que esse período de exposição seja intervalado, evitando longos períodos contínuos do uso da tela, explica a especialista.
Vale lembrar ainda que a miopia não é o único problema visual que pode ser causado pelo excesso de telas. A síndrome do olho seco e a fadiga ocular também são exemplos de possíveis consequências das telas para a saúde oftalmológica. Para a preservação da visão, o ideal é que as crianças realizem atividades ao ar livre e diversas, deixando as telas para momentos mais raros. Além disso, é importante buscar ajuda de um médico sempre que os pequenos apresentarem sintomas como olhos vermelhos, coceira frequente, necessidade de piscar constantemente ou de ficar muito próximo às telas para enxergar.
No ritmo atual, quase metade dos adultos brasileiros (48%) terá obesidade até 2044, e outros 27% apresentarão sobrepeso. O dado faz parte de uma pesquisa divulgada em junho pela Fiocruz e chama a atenção para a importância da prevenção à condição. A obesidade pode desencadear complicações graves, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e até mesmo câncer.
Em 11 de outubro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Prevenção à Obesidade. A data foi criada para conscientizar a população sobre os riscos da doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal e o surgimento de complicações relacionadas. De acordo com o Mapa da Obesidade, a condição aumentou 72%, no Brasil, entre 2006 e 2019.
Endocrinologista e consultora do Sabin Diagnóstico e Saúde, Renata Pinto Camia, explica que a obesidade tem várias causas. Entre elas estão a má alimentação e o sedentarismo, além de fatores psicológicos, hormonais, genéticos e ambientais. Mas como prevenir? A prevenção da obesidade envolve mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas. Além disso, o acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a saúde e identificar qualquer alteração de peso ou na produção de hormônios, destaca a médica. A especialista reforça a importância de tratar a obesidade como uma condição de saúde. "Precisamos desmistificar a ideia de que a obesidade é uma questão estética. Ela é uma doença séria, que afeta a qualidade de vida e a saúde do paciente como um todo. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para evitar complicações, alerta. Sinais O ganho de peso é o sintoma mais visível da obesidade, mas o cansaço constante e a falta de energia também indicam a necessidade de procurar auxílio médico. Essas sensações estão associadas à sobrecarga do corpo pelo excesso de peso. Vale destacar que o diagnóstico da obesidade vai além do número mostrado na balança. "A obesidade é diagnosticada principalmente por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é a relação entre o peso e a altura da pessoa. Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso. Acima de 30 já caracteriza obesidade, afirma a endocrinologista. Ela ressalta que o IMC, embora seja uma medida prática, não avalia com precisão a distribuição da gordura corporal. "Por isso, também é comum medirmos a circunferência abdominal, já que o acúmulo de gordura na região abdominal está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares. Além disso, há exames complementares que podem auxiliar na avaliação geral da saúde do paciente", acrescenta. Exames Considerado o teste mais comum no Brasil, o exame de sangue é um dos procedimentos que podem ser indicados para avaliar os riscos associados à obesidade. Coordenadora técnica do Sabin, a bioquímica Luciana Figueira explica que a avaliação permite detectar níveis elevados de glicose, colesterol e triglicerídeos, o que pode indicar maior risco para doenças como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos, ambos associados à obesidade. É importante que os exames de sangue sejam realizados com regularidade, especialmente para pessoas com fatores de risco, como histórico familiar de doenças metabólicas ou obesidade. A periodicidade pode variar para cada caso, mas a recomendação geral é pelo menos uma vez por ano, afirma. Exames que avaliam a produção de hormônios da glândula tireoide, como o TSH e T4 livre, também podem ser indicados. Isso porque, distúrbios na produção hormonal podem favorecer o ganho de peso. Em ambos os casos, o procedimento é feito a partir de uma amostra de sangue do paciente. A endocrinologista Renata Camia cita como exemplo o hipotireoidismo, que ocorre quando a glândula tireoide produz menos hormônios do que o necessário. "Algumas doenças da tireoide, como o hipotireoidismo, reduzem a velocidade do metabolismo. Isso aumenta a predisposição à obesidade, por isso é importante confirmar ou descartar a hipótese", explica. Além das alterações hormonais, a médica também chama atenção para o impacto de certos medicamentos no controle de peso. Muitos antidepressivos e estabilizadores de humor, usados com maior frequência atualmente, podem contribuir para o ganho de peso. Isso acontece porque eles podem interferir no metabolismo e no equilíbrio hormonal do paciente. Por isso, é fundamental que o uso desses medicamentos seja sempre acompanhado por um médico, que poderá avaliar os benefícios e ajustar o tratamento, quando necessário, orienta. |
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O câncer de mama, conhecido por ser o que mais mata mulheres no Brasil, está agora surgindo cada vez mais cedo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), desde 2020, a incidência da doença ou de 2% para 5% em mulheres com menos de 35 anos, ou seja, mais que dobrou. Além disso, os estudos indicam que nesses casos, os tumores podem ser ainda mais agressivos.
O crescimento da doença em mulheres consideradas jovens pode estar associado a diversas causas, como explica o oncologista clínico do Instituto Oncológico do Tocantins, Dr. Gleisson Perdigão. Sabemos que o estresse pode ser um fator cancerígeno. No entanto, na realidade atual, é difícil encontrar uma mulher que possa evitar a convivência com o estresse diário. Além disso, a maternidade tardia, uma alimentação inadequada e fatores genéticos também desempenham um papel importante no surgimento precoce de tumores, aumentando os riscos à saúde feminina, afirma o médico.
Ainda segundo o especialista, a boa notícia é que os números de mulheres com menos de 35 anos que recebem o diagnóstico de câncer de mama também podem ter aumentado porque hoje a medicina nos permite isso. O o a exames e a conscientização sobre o tema podem estar colaborando para um número maior de diagnósticos e isso é positivo. Quando se trata de câncer, quanto antes vier a descoberta, melhor, alerta Dr. Gleisson.
Como, os cânceres no público feminino mais jovem podem ser mais agressivos, a recomendação é buscar ajuda em locais especializados na identificação e tratamento da doença. Afinal, com especialistas capacitados e equipamentos de ponta, o diagnóstico é facilitado e a própria busca pela cura pode ser mais simples e levar em conta as particularidades da paciente, respeitando, dentro do possível, seus planos para o futuro. Às vezes é possível evitar a mastectomia, por exemplo, realizando uma cirurgia mais conservadora ou buscar um tratamento que não afete tanto o sistema reprodutivo quando a mulher tem a vontade de ser mãe, acrescenta.
O Teste da Orelhinha, também chamado de Triagem Auditiva Neonatal, é um exame realizado em um recém-nascido até 48 horas depois do parto, para detectar de forma precoce a surdez. Nesta quinta-feira (16), o pediatra e deputado federal Dr. Zacharias Calil (União - GO) abordou a importância do exame para esclarecer detalhes sobre problemas auditivos em evento em homenagem ao Dia Nacional do Surdo.
Presidente da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, Zacharias Calil relatou como é importante fazer o teste da orelhinha rapidamente. Pode haver alguma alteração no ouvido, alteração interna ou externa, e o médico pode começar a pesquisar. Esse exame não detecta só a deficiência auditiva, mas também doenças que podem ser tratadas precocemente graças à sua detecção, avaliou o médico e deputado federal.
Entretanto, o médico pediatra destaca que a surdez não acontece somente desde o nascimento, podendo surgir também na idade adulta, dependendo de alguma alteração no sistema das veias, artérias e calcificação. Para aprofundar mais nas possíveis causas, existe uma série de situações que podem causar surdez: traumatismo craniano, lesões metabólicas, tudo isso contribui, destacou.
Dr. Zacharias Calil é membro da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados e é conhecido principalmente por realizar cirurgias complexas, como na separação de irmãos gêmeos siameses. Ele foi convidado para falar sobre o assunto pela data especial: Dia Nacional do Surdo. A data é celebrada em homenagem ao Ines (Instituto Nacional de Educação de Surdos), primeira escola para essa parte da população que foi criada nesse dia em 1857, no Rio de Janeiro. O pediatra exalta a importância dessa celebração e da existência do Setembro Azul, um mês inteiro voltado para ações de conscientização e inclusão de surdos.
]]>A Faculdade Una Catalão organiza a palestra "Setembro Verde - A luta pela inclusão social da pessoa com deficiência", nesta segunda-feira (23), às 19h, na Rua Professor Paulo de Lima, 100, bairro Santa Cruz. O evento é uma oportunidade para conscientizar e orientar sobre os direitos, terapias dentro da Psicologia e sobre as ações disponíveis para os deficientes no Conselho Municipal.
PcD é sigla da expressão pessoa com deficiência. Este é o termo recomendado para se referir às pessoas com limitações físicas, intelectuais, sensoriais ou mentais de longo prazo. A palestra é aberta a toda comunidade, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo: https://www.sympla.com.br/
Existem diversas as categorias de deficiência, entre elas podem ser citadas a física, mental, intelectual, visual, auditiva e outras.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), 8,9% da população brasileira possui alguma forma de deficiência. O estudo é de 2022 e releva que a porcentagem equivale a cerca de 18,6 milhões de pessoas acima dos dois anos de idade.
A palestra na Una Catalão será realizada em formato de debate e terá três convidados de áreas diferentes para tirar dúvidas dos participantes. São eles:
- Elaine Divina da Silva Fagundes (Advogada e presidente voluntária da Associação Catalana de Equoterapia - ASCATE)
- Natália Oliveira de Souza (Psicóloga, especialista em Teoria Cognitivo Comportamental, especialista em Saúde Mental e Psicopatologia e, atualmente, especializando-se em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual e em Neuropsicologia e
- Wladimir Batista da Costa (bacharel em Direito, técnico em Segurança do Trabalho, Conselheiro Municipal de Saúde, Conselheiro Municipal da Criança e do Adolescente, Conselheiro Municipal do Idoso, integrante do Fórum Goiano de Inclusão das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho e integrante da Federação Goiana da Pessoa com Deficiência do estado de Goiás)
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O Paraguai tem se tornado um dos principais destinos para brasileiros que desejam adquirir armas de fogo. A proximidade geográfica, a flexibilidade na legislação e os preços competitivos são alguns dos fatores que atraem compradores. No entanto, é essencial entender as regras e procedimentos necessários para garantir que a compra seja feita de maneira legal e segura. Este guia completo para 2024 aborda todos os detalhes que você precisa saber sobre como comprar armas no Paraguai, incluindo dicas de segurança e as exigências legais que devem ser seguidas.
Diferente do Brasil, onde o processo para adquirir uma arma é longo e burocrático, o Paraguai possui uma legislação mais flexível. No entanto, isso não significa que não existam regras. Para comprar armas legalmente no país, é necessário seguir algumas exigências, tanto para cidadãos paraguaios quanto para estrangeiros.
No Paraguai, a idade mínima para adquirir uma arma é de 21 anos. Além disso, o comprador deve apresentar uma certidão negativa de antecedentes criminais, que pode ser emitida tanto no Paraguai quanto no Brasil. Isso garante que a pessoa não possui histórico de crimes e está apta a realizar a compra.
Outro ponto importante é o registro da arma junto ao Departamento de Armas e Munições do Paraguai, que é obrigatório. Sem o registro, a posse e o porte da arma são considerados ilegais no país.
Para quem se pergunta como comprar armas no Paraguai de forma legal, o processo é relativamente simples, mas exige atenção a alguns detalhes. O primeiro o é escolher uma loja confiável. Em Ciudad del Este, um dos maiores polos comerciais do Paraguai, há diversas opções de lojas especializadas em armas. No entanto, é crucial garantir que a loja siga todas as regulamentações locais.
Lojas como a Firearms Armamentos são excelentes opções para quem busca segurança e confiabilidade. Elas oferecem uma ampla gama de armas, desde pistolas até rifles, e garantem que todo o processo de compra seja feito de maneira transparente e dentro das leis paraguaias. O atendimento especializado para estrangeiros também facilita o processo para brasileiros que não estão familiarizados com a legislação local.
Ao realizar a compra, além da certidão negativa de antecedentes criminais, é necessário apresentar um documento de identidade válido, e, em alguns casos, uma prova de residência. Após a compra, a arma deve ser registrada, garantindo que ela esteja legalmente no nome do comprador.
Embora o Paraguai facilite a compra de armas, o maior desafio para brasileiros é a importação dessas armas para o Brasil. A legislação brasileira é bastante rígida quanto à importação de armamentos, exigindo que o comprador obtenha uma autorização da Polícia Federal. Essa autorização deve ser solicitada antes mesmo da compra, garantindo que o modelo e o calibre da arma sejam permitidos pela legislação brasileira.
O processo de importação também requer a obtenção de uma guia de transporte e uma autorização da Receita Federal para a entrada da arma no Brasil. Sem essas autorizações, a importação é considerada ilegal e pode resultar em sérias penalidades, incluindo a apreensão da arma e prisão por contrabando.
Para facilitar esse processo, muitos compradores recorrem a intermediários, como a Atravessador Armas Paraguai, que oferece serviços especializados para ajudar brasileiros a realizar a compra e a importação de maneira legal e segura. Esse serviço é especialmente útil para quem busca armas sem burocracia, pois eles cuidam de toda a documentação necessária, tornando o processo mais simples e rápido.
Ao comprar uma arma no Paraguai, a segurança deve ser a principal preocupação do comprador. Aqui estão algumas dicas essenciais para garantir que a compra ocorra sem problemas:
Escolha uma loja confiável: Certifique-se de que a loja onde você está comprando a arma é regulamentada pelas autoridades paraguaias e tem uma boa reputação. Lojas como a Firearms Armamentos são conhecidas por sua seriedade e compromisso com a legalidade.
Verifique a documentação exigida: Tenha em mãos todos os documentos necessários, como a certidão negativa de antecedentes criminais e um documento de identidade válido. Certifique-se de registrar a arma após a compra.
Evite contrabando: Nunca tente trazer uma arma do Paraguai para o Brasil sem as autorizações necessárias. Isso pode resultar em sérios problemas legais, incluindo prisão e confisco da arma.
Contrate um intermediário, se necessário: Se você não estiver familiarizado com o processo de compra e importação, considere contratar um intermediário como a Atravessador Armas Paraguai. Eles garantem que todas as etapas sejam cumpridas corretamente, evitando complicações legais.
Comprar armas no Paraguai em 2024 pode ser uma alternativa interessante para quem busca preços mais íveis e um processo menos burocrático. No entanto, é fundamental que o comprador siga todas as exigências legais do Paraguai e, especialmente, do Brasil, caso deseje importar o armamento. Contar com o e de lojas confiáveis, como a Firearms Armamentos, e intermediários especializados, como a Atravessador Armas Paraguai, pode tornar o processo muito mais seguro e eficiente.
Ao seguir todas as etapas e garantir que a compra seja feita dentro da legalidade, é possível adquirir uma arma de forma segura e sem complicações, aproveitando as vantagens que o mercado paraguaio oferece.
]]>Os meses de agosto e setembro marcam o período de maior reprodução dos escorpiões, fazendo com que o risco de acidentes aumente, especialmente em áreas urbanas. Com o clima mais seco e as temperaturas elevadas, esses animais buscam abrigo em locais escuros e úmidos dentro das casas, como ralos, entulhos e frestas de portas, colocando em risco a saúde de crianças, adultos e idosos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 156 mil casos de acidentes com escorpiões em 2023, um aumento expressivo em relação aos anos anteriores. Em muitas regiões do país, agosto e setembro concentram o maior número de ocorrências, com destaque para os estados do Sudeste e Nordeste. Esse crescimento se dá em função do ciclo de reprodução da espécie, que se intensifica neste período.
A enfermeira e coordenadora do curso de Enfermagem da UNINASSAU Digital, Adrian Araújo, destaca a importância de adotar medidas preventivas simples para evitar o aparecimento desses animais em casa. Manter os ambientes sempre limpos, evitar o acúmulo de entulhos e vedar ralos e frestas são práticas essenciais para afastar os escorpiões. Além disso, é fundamental inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usá-los, especialmente à noite, quando esses animais estão mais ativos, alerta.
Adrian explica ainda o que deve ser feito em caso de picada. Ao ser picado, é importante lavar o local com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente. Não se deve aplicar remédios caseiros ou tentar espremer o local da picada. O tratamento médico é essencial, pois em casos mais graves, pode ser necessário o uso do soro antiescorpiônico, especialmente para crianças e idosos, que são mais vulneráveis às toxinas, orienta.
A maioria dos acidentes com escorpiões é considerada leve, resultando em sintomas como dor imediata, vermelhidão, inchaço e suor, que tendem a desaparecer rapidamente. No entanto, em crianças pequenas, os efeitos podem ser mais graves. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 87% dos casos não exigem a aplicação do soro antiveneno, mas é importante estar sempre atento, já que todos os escorpiões são venenosos e o risco aumenta conforme a quantidade e a toxicidade do veneno.
A prevenção é essencial para evitar acidentes, especialmente nos meses mais quentes, quando ocorre a reprodução dos escorpiões. Manter o ambiente limpo, evitar entulhos e inspecionar áreas escuras são medidas simples que protegem a família. A conscientização sobre os cuidados e a atenção redobrada durante o período de maior risco são fundamentais para preservar a saúde de todos e evitar complicações graves, finaliza a enfermeira.
]]>Apenas 5,1% dos brasileiros fazem tratamento com psicoterapia, uma indicação geralmente adotada como terapia primária para lidar com questões de saúde mental. Cerca de 19% chegaram a se consultar em algum momento com um psicólogo ou um psiquiatra no decorrer do último ano, porém a maioria não ou de cinco encontros. O estudo está no Índice Instituto Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM), levantamento feito pelo Instituto Cactus, entidade filantrópica ligada à promoção do bem-estar psíquico, junto à AtlasIntel, empresa especializada em pesquisas e dados.
O estudo de 2023 mostra ainda que, dos poucos brasileiros que am a terapia, 43% haviam começado há menos de um ano. A pesquisa destaca a diferença considerável entre a adesão à psicoterapia e o número de pessoas que fazem uso de medicamentos contínuos para problemas emocionais, comportamentais ou relacionados ao uso de substância. Segundo o levantamento, 16,6% da população, 1 a cada 6 brasileiros, faz uso de remédios, 77,7% há mais de um ano. Os números valem uma reflexão neste Dia do Psicólogo, celebrado em 27 de agosto.